01 de janeiro de 2017

É com grande satisfação que apresentamos o Relatório Institucional da Operação Amazônia Nativa – OPAN referente ao ano de 2016. Ele indica uma intensa atividade que procurou efetivar ações e perspectivas de futuro para os povos com os quais a instituição trabalha, por meio do apoio ao fortalecimento de suas organizações, às práticas de gestão […]

É com grande satisfação que apresentamos o Relatório Institucional da Operação Amazônia Nativa – OPAN referente ao ano de 2016. Ele indica uma intensa atividade que procurou efetivar ações e perspectivas de futuro para os povos com os quais a instituição trabalha, por meio do apoio ao fortalecimento de suas organizações, às práticas de gestão territorial e da conquista e valorização de políticas públicas voltadas aos indígenas e populações tradicionais.

Os tempos atuais têm demonstrado que esse tipo de atividade não é só importante, mas necessária, muito necessária. Nos últimos anos vivemos experiências políticas que confrontaram diretamente os movimentos sociais, mas estes sempre responderam à altura na luta pela garantia de seus direitos. No entanto, agora entramos em uma fase obtusa na qual não há possibilidade de se vislumbrar quais os desdobramentos e as consequências de uma movimentação que exclui o diálogo e na qual há a determinação radical de agir sobre direitos até então considerados adquiridos. A luta pela terra, a autodeterminação e a sustentabilidade ganham novos contornos em tempos como os atuais.

Nesse sentido, a ação desenvolvida pela OPAN é de uma importância crucial. O apoio à luta política dos povos indígenas e populações regionais tem o duplo caráter de garantir a qualidade de vida de tais povos e de demonstrar as possibilidades econômicas em meio ao discurso comum de um caminho único e exclusivo que benefcia poucos e destrói o meio ambiente. Lutar com e por tais povos signifca um compromisso político, que faz juz à história da OPAN e aos seus predecessores.

Boa leitura!

Baixe o relatório:

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