29 de setembro de 2021

Dissertação de mestrado de Rochele Fiorini apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito à obtenção do título de Mestre em Estudos Urbanos e Regionais.

A pesquisa desenvolvida teve como foco a primeira organização de mulheres indígenas, criada em 2009, no Estado de Mato Grosso, chamada Takiná, composta por mais de cem mulheres de 43 etnias e divididas em sete regionais. O tema da dissertação de mestrado é a organização e gestão adotadas pelas mulheres indígenas articuladas à questão de gênero na organização social indígena estudada. A investigação se dá sobre o processo de criação, sua história, problemas e gestão, trazendo problematizações e o apontamento de dificuldades que as mulheres indígenas enfrentam. Isso envolve a própria questão de gênero, as relações com o governo, a incidência em políticas públicas e as relações com atores do terceiro setor neste contexto. A metodologia utilizada tem uma abordagem etnográfica junto à associação, situada em Cuiabá, em Mato Grosso, através da observação participante durante as reuniões e encontros nos quais as mulheres estavam presentes, utilizando entrevistas semidirecionadas ou abertas com as
associadas, além de pesquisas documentais e bibliográficas. A reflexão teórica possibilita um debate que coloca questões sobre o movimento indígena e de gênero relativo às mulheres indígenas, assim como o debate sobre a gestão social e dos direitos indígenas. Com isso, identificam-se as principais motivações que as mulheres tiveram ao criar a organização indígena estadual, refletindo sobre as formas que lançam mão para o enfrentamento e luta por seus direitos em contexto político não favorável. A pesquisa, ainda, se dedica à compreensão das principais demandas e dificuldades de implementação de políticas públicas a serviços dos direitos coletivos indígenas.

OPAN contrata estagiário de comunicação (jornalismo)

06 Jun, 2023

Interessados devem enviar currículo até o dia 11 de junho

Uma plataforma cada vez mais diversa e plural

05 Jun, 2023

Plataforma de Comunidades Locais e Povos Indígenas da Convenção do Clima contempla propostas da delegação brasileira, avançando na superação dos desafios de inclusão.

Marco Temporal não virou lei e a luta continua

01 Jun, 2023

Movimento indígena segue em frente contra o PL 490, unido pela defesa de seus direitos e da Constituição Federal.
Nossos Parceiros
Ver Mais