No Amazonas, a OPAN atua em parceria com os Apurinã, Jamamadi, Paumari do rio Tapauá e Banawá, além de comunitários extrativistas da Reserva Extrativista (Resex) Ituxi, no Médio rio Purus, com os indígenas Tenharim, na bacia do Madeira, Deni e Kanamari do rio Xeruã, no Médio Juruá.
Junto a esses povos, desenvolve trabalhos articulados de apoio à gestão territorial nos eixos de monitoramento e proteção territorial, manejo integrado do fogo, e com o desenvolvimento de cadeias de valor da sociobiodiversidade – manejo de pirarucu, sistemas agroflorestais (SAFs), castanha, açaí e outros produtos florestais não madeireiros. Também apoia o fortalecimento das organizações indígenas em sua gestão administrativa e contribuindo para a garantia de seus direitos.
Em outra região do estado, no Médio Solimões, a instituição contribui com a Associação dos Comunitários que Trabalham com Desenvolvimento Sustentável no Município de Jutaí (ACJ), responsável pelo manejo de pirarucu junto a comunidades indígenas kambeba, tikuna, kokama e a não indígenas. O manejo organizado pela ACJ representa o maior volume de pirarucu manejado no Amazonas.
As iniciativas são realizadas por meio de parcerias com organizações da sociedade civil e redes como o Território Médio Juruá, o Coletivo do Pirarucu e o Observatório da Castanha.