A temática dessa pesquisa se centra no estudo de grupos subalternos no meio rural brasileiro, suas potencialidades e desafios para disputar hegemonia frente ao avanço do agronegócio. Ao mesmo tempo que existe uma expansão do agronegócio e projetos desenvolvimentistas associados à lógica exploratória do capitalismo, existe um aumento e fortalecimento de práticas agroecológicas que dialogam com a multiculturalidade existente. As crises ambientais e climáticas, junto à preocupação global pela segurança alimentar e a crescente demanda social por uma alimentação saudável, criam condições novas para a valorização e empoderamento de grupos subalternos atrelados historicamente ao “atraso”. Para a abordagem dos grupos pesquisados, o estudo usa como pano de fundo a contraposição de dois modelos: agronegócio e a agroecologia e suas “concepções de mundo”. A pesquisa se vale, como marco referencial, do Materialismo Histórico Dialético, Filosofia da Práxis, e categorias gramscianas. Gramsci afirma que, para superar a subalternidade e adquirir condições de disputar hegemonia, é essencial a organização política, a elaboração de um projeto nacional-popular e a “fundação de um novo Estado” e, para isso, a conquista de uma autonomia que se renove e seja duradoura.
Resistências e disputa hegemônica de grupos subalternos frente ao agronegócio na região do ARAGUAIA (MT)
Tese de Doutorado da indigenista da OPAN Maria Dolores Campos Rebollar apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense.
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