A dissertação apresenta a história de (re)existência protagonizada pelo povo Apiaká, em uma luta pela conquista do seu território tradicional que se faz em processos humanos-geográficos-culturais e identitários. O trabalho traz resultados de uma pesquisa social realizada junto a este povo indígena que, com uma imersão e uma vivência, contemplam as narrativas e sentimentos, compreendendo sua cosmologia e como estes entendem o espaço e o lugar que ocupam.
Com uma história de um quase extermínio e outras violências, os “gentios” Apiaká, assim como os demais povos ameríndios, (re)existem e se colocam como protagonistas da retomada de seu território.
Na esteira desses acontecimentos, o trabalho traz a descrição e algumas análises junto com pensadoras e pensadores da Geografia Crítica, bem como autoras e autores que discorrem sobre povos indígenas e suas estratégias de existir e (re)resistir.