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NO PARANÁ, MST AVANÇA NO SEU COMPROMISSO DE APOIO À LUTA GUARANI PELA TERRA

Coletivo de Educadores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no Paraná promove uma articulação maior com os Guarani e os Kaingang, aproximando-se das pautas do movimento indígena.

Nos dias 24, 25 e 26 de agosto, por meio de projeto de Extensão da Universidade Sem-Fronteiras do Estado do Paraná, se reuniram em Cascavel os coordenadores pedagógicos das 11 Escolas Itinerantes dos acampamentos e assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, com o objetivo de realizar capacitação e qualificação pedagógica. No último dia deste encontro, destinado a reunião da executiva estadual de educação do MST/PR, foi apresentada a Campanha Guarani para o coletivo de educação do movimento. Entendendo que a questão agrária perpassa pela luta dos povos sem terra, incluindo camponeses e indígenas, educadores do movimento se prontificaram em reproduzir o material e seu conteúdo nas escolas itinerantes do Paraná. Esta iniciativa aproxima cada vez mais, os movimentos sociais pertencentes à Via Campesina no Paraná da temática e do movimento indígena. No Paraná os povos indígenas, tanto os Kaingang como os Guarani, possuem diversos contatos com o MST, porém, são contatos esporádicos e focalizados: se faz necessário criar uma articulação maior e mais politizada entre o MST e o movimento indígena.

Nas palavras de diversos integrantes do coletivo dos educadores do MST, a questão indígena “deve ser melhor apropriada pelo movimento, no sentido de não reproduzir os estereótipos do mundo burguês, e, permitir uma aliança política avançada e ampla com os povos indígenas do Paraná e do Brasil”.

Ao todo participaram 35 integrantes do coletivo de educação, entre educadores e coordenadores.

 

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